Outra vida

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Reflexões II

“O poder que aproxima, é o mesmo que afasta
O veneno que cura, é o mesmo que mata

A diferença é a intensidade aplicada,
A vida é única e precisa ser dosada.

Viver de paixões e delírios não é natural,
Precisamos aprender a amar o atemporal,

Precisamos saber diferencial o verdadeiro do ilusório,
Aprender que o que mais importa é incorpóreo,

Que sentido faz a vida, se você não amar?
Que sentido faz caminhar sem saber aonde chegar?

É preciso foco, força e fé,
Como se fosse uma longa caminhada a pé,

Deve-se saber aonde quer-se chegar
Ter força para em pé poder ficar,

Fácil não será, por isso existe a esperança,
A última a sair da caixa de pandora,
Escondida com a inocência de uma criança.

Mesmo se o mundo perder todos os outros bens recebidos,
Mesmo se o mal tomar conta,
Enquanto houver ela, nada estará perdido.

É o último sentimento que resta,
Quando o foco já não existe, a força já foi embora,

Por isso, que possamos acender em nosso corações,
Esta luzinha, por mais pequena que for,
Que o fogo do nosso amor, possa sustentá-la,
Que ela cresça na alegria e na dor,
No pedido de nossas orações,
Que esteja presente sempre, assim como o amor!”

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