Escrever é um santo remédio, Elimina o cansaço e o tédio. As vezes se leva um dia, Para conseguir a rima E de uma hora para a outra A palavra se solta E o mundo gira a sua volta E te faz pensar contra.
A própria vida é uma metáfora Que devemos decifrar, São símbolos por toda parte É ciência, política, religião e arte. O ator em cena, cria e destrói Sem saber nem o porquê É dominado por seres que o corroí A curiosidade é proibida, se deve crer. A pergunta é escondida. Por respostas que o param, Ele esqueceu-se da vida Os Kuravas triunfaram. E assim a cena continua Não há ensaios, nem pausas Você querendo ou não A peça é sua, É sua causa, É seu refrão.
Escrever é um desabafo, assim como chorar. A diferença está na razão que te faz parar e pensar Na melhor rima a usar. E o que me vem na cabeça é ar, ar e ar Todas terminações do verbo amar...