Outra vida

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Palco de guerra

Escrever e ler é um ato
Onde há o encontro de almas,
Onde toda vida é palco
E nem sempre há aplausos e palmas.

O telespectador pode até ignorar o fato
Mas o ator sabe que se não pulsar
A todo instante pode ser é derrotado
É a própria guerra que irá se travar

A Rima


Escrever é um santo remédio,
Elimina o cansaço e o tédio.

As vezes se leva um dia,
Para conseguir a rima

E de uma hora para a outra
A palavra se solta

E o mundo gira a sua volta
E te faz pensar contra.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Guerra

A própria vida é uma metáfora
Que devemos decifrar,
São símbolos por toda parte
É ciência, política, religião e arte.

O ator em cena, cria e destrói
Sem saber nem o porquê
É dominado por seres que o corroí
A curiosidade é proibida, se deve crer.

A pergunta é escondida.
Por respostas que o param,
Ele esqueceu-se da vida
Os Kuravas triunfaram.

E assim a cena continua
Não há ensaios, nem pausas
Você querendo ou não

A peça é sua,
É sua causa,
É seu refrão.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Amar . . .

Escrever é um desabafo,
assim como chorar.
A diferença está na razão
que te faz parar e pensar
Na melhor rima a usar.

E o que me vem na cabeça é ar, ar e ar
Todas terminações do verbo amar...