Outra vida

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu juro

O que eu senti hoje, foi algo que eu nunca tinha sentido antes....
Quando você me tocou, eu já previa como ia terminar.
Eu sabia, eu queria...
Você, com seu encanto, doçura, seus olhos de que ama...
E eu pressa por mim mesma.
Aqueles braços, a me rodear, 
aquele suspiro ofegante,
as palavras em tom baixo,
a delicadeza de suas mãos...
Eu não sei porque estou escrevendo isso. 
Tola, eu?
Talvez. 
Mas estou te dizendo pra tentar explicar 
o quanto eu ansiei por aquilo acontecer,
Você não imagina o quanto que eu já chorei, soluçando por não te ter...
Eu sei, você sabe...
Não foi por acaso, foi por algo muito maior que meus sentimentos e pensamentos
Foi tão intenso ...
Durou tão pouco, não sei agora, 
Se terei chances de te ter de novo...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sem morada

Minha alma procura um consolo que só você pode me dar.
Meu corpo sofre da ausência de noites de paixão, sem marcas a expressar.
Meus pensamentos nem sabem mais o que pensar,
Meu respirar trancou-se junto com o fechar das janelas.
Meus olhos conhecem bem as lagrimas que teimam em cair...
Meus pés têm ânsia de partir,
Minha boca guarda palavras, desabafos, canções, soluços, paixões e tristezas...
Minhas mãos soam ao escrever sem pensar, de pés pro ar e boca calada.
Escrevendo para uma alma sem morada. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Exponho . . .



Quando escrevo eu exponho o maior de meus desejos,
Quando escrevo eu exponho o maior de meus medos,
Exponho o mais doce eu o mais amargo
Exponho o mais nítido e o ofuscado desejo de minha alma,
Exponho o melhor e o pior de meu ser
Exponho toda minha razão de viver,
Quando escrevo descrevo minha própria vida
Exponho minhas fantasias
Exponho minhas tristezas e alegrias,
Exponho o amor e o ódio
Exponho o liquido e o sólido,
Exponho tudo àquilo que fantasio
Exponho tudo àquilo que crio,
Quando escrevo exponho o que mais quero
Desabafar, sem nenhum critério,
Exponho minha vida, minha alma
Exponho meus delírios inconfessáveis,
Exponho meu destino que nem eu mesma conheço
Liberto meu próprio ser a voar pelos ares,
Exponho tudo que sinto, ou gostaria de sentir
Exponho sem endereço
Exponho sem saber o preço...
Apenas pelo eterna ânsia de uma fantasia de existir...

. . .





Coragem...
O que seria coragem...?
Coragem não é a ausência do medo,
É a segurança de fazer e saber que dará certo,
Coragem é o que lhe motiva a enfrentar tudo,
É a segurança que mesmo errando alguma coisa, iremos aprender...
Coragem...
Onde estás...?
Precisamos tanto de ti, nessa sociedade de hoje em dia...
Coragem...
Palavra que deveria ser digna do homem,
Mas, no entanto é ausente do vocabulário da humanidade.
Essa humanidade acomodada que já não mais se importa
Com o seu passado e nem com seu futuro,
Vive apenas para o presente...
E nem este, sabe dar valor...
Coragem...
Onde andas...?
Coragem que motivava o homem a interrogar...
Coragem que movia o pensamento iluminista...
Coragem que fazia a diferença na época absolutista...
Coragem para que nos abandonastes...?
Não... Não nos  abandonastes...
Nós vos abandonamos...
Nós que vos deixamos de lado...
E agora já não mais, encontramos...
Eu ti peso, não só por mim...
Mas por todos que sentem a tua falta...
Volta...
Não conseguimos mais arriscar com coragem...
Arrisquemos com insegurança...
Não deixa os infelizes continuarem a viver por falta de coragem...
Mesmo se for preciso voltar à época s remotas
Para o ser humano aprender a dar valor à coragem de descobrir...
Faremos e devemos este esforço, apenas por ti... Coragem...
Tão desejada coragem...
Coragem que estás guardada entre sete chaves
Com os grandes filósofos que tiveram coragem para expor suas idéias e  ações...
Coragem não nos abandona neste mundo “sem nexo”...
Nós de forças pra te esperar... 

. . . Vácuo

Com o papel e a caneta na mão
Falta-me apenas a inspiração,
Busco-a em vagas lembranças...
Passado irreal,
A mente sã que loucos não acham
Procura absurda sem inicio e sem final,
São apenas palavras que se abraçam
Formando um arranjo de imaginação...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Não quero falar de mim...

Não quero falar de mim,
Um ser que não sei quem sou,
Que se transforma cada vez que
Encontra um novo amor...

Não quero falar de mim,
Aquela mulher que mesmo com aparência independente,
Faz-se carente quando
Perde um velho amor...

Não quero falar de mim,
Aquela por muitos, considerada louca
Porem mais lúcida que possa imaginar,
A loucura é apenas a infelicidade de quem não sabe quem amar...

Não quero falar de mim,
Santa e tentadora,
Apenas insegura quando não se sabe
Exatamente em quem confiar...

Não quero falar de mim,
Mas o pouco que eu digo já é muito,
A mim cabe apenas esperar a hora certa
Para poder falar...
E a quem me ouve, muito obrigado
Por que cortesia é a palavra chave do meu vocabulário...