Outra vida

domingo, 16 de setembro de 2012

Não é fácil...

Quanto mais acredito que estou curada
Mais penso na ferida,
E esse amor sem morada
Me leva a procura enlouquecida.

É excesso, é carência,
São opostos sentimentos
De solidão e convivência,
É turbulência nos ventos.

Imaginação...

A monotonia é um crime para a imaginação.
Tão grande e ilimitada
Concebe o tudo e o nada.


Único meio...

Escrevo, escrevo, escrevo,
Tentando me justificar,
Procurando sentimentos
Que me façam parar,

Preciso te dizer o que sinto,
Não quero escrever...
Minto!
Esse é o único meio
De te falar,
Sem toque,
Sem emoção.
Ao escrever te falo
E você ouve de coração.

Pensamentos...

Mil momentos me vem a mente,
Ao escrever tento os ordenar,
A busca por palavras ausente
Não me faz parar de pensar.


livros...

Amo esses livros
Cada linha me faz lembrar,
A vida do autor torna-se minha
E suas reflexões o meu pensar...


Hoje...

                                             


É chegada a hora
de reconhecer a primavera
de parar de chorar e ver 
O presente que nos espera.

De reconhecer o amor
E deixa-se levar
esquecer a dor
E simplesmente amar.