Se entristese a manha quando o sol já nasce escondido,
Procurando abrigo em nuvens passageiras
Tudo nasce morto, como semente que não fecunda
Então a vida que passa ligeira,
Para na cascata e no pequeno lago se afunda.
O tempo vai ao compasso enlouquecido
Esquece do sol e do abrigo.
As lagrimas rolam tristes, profunda,
Os sofrimentos se acumulam.
Na manhã parada teu sorriso ronda a estrada,
E o tempo para e se apruma.
Me diz o mistério de teus olhos.
Parece que eles navegam por entre blumas
E qual o encanto do teu ser?
É um misterio que minha alma anseia em ver.
