Outra vida

domingo, 21 de agosto de 2011


Vias...

São rimas que não rimam com o verso passado
Puras palavras ditadas
Adjetivos solteiros, substantivos casados.
É a tua melodia cantada
Estas linhas não são mais que ruas vazias
Onde só há tu, sozinho, esperando no passado.

É o ultimo terminal com duas vias
Uma te leva ao universo que se transforma
A outra tu apenas copia...
Copia o que deu errado e tentou ser uma rima num universo passado.

Esperando tu, que partiste
Sem eu nem sequer ter notado
Me deixando triste
Noites e noites, tenho pensado.
 

Não quero falar de mim,
Um ser que não sei quem sou,
Que se transforma cada vez que
Encontra um novo amor...

Não quero falar de mim,
Aquela mulher que mesmo com aparência independente,
Faz-se carente quando
Perde um velho amor...

Não quero falar de mim,
Aquela por muitos, considerada louca
Porem mais lúcida que possa imaginar,
A loucura é apenas a infelicidade de quem não sabe quem amar...

Não quero falar de mim,
Santa e tentadora,
Apenas insegura quando não se sabe
Exatamente em quem confiar...

Não quero falar de mim,
Mas o pouco que eu digo já é muito,
A mim cabe apenas esperar a hora certa
Para poder falar...
E a quem me ouve, muito obrigado
Por que cortesia é a palavra chave do meu vocabulário...

Baila, bailarina, baila ...



Dança,bailarina,dança...
Põe nos teus passos toda a harmonia
E toda a poesia nas pontas de teus pés
Em gestos nobres,faze surgir a fé!!!
Gira,bailarina,gira...
Vai girando e semeando amor,
Mais depressa que as voltas do mundo,
Pra que haja tempo de matar a dor!
Baila,bailarina,baila...
Traze contigo a primavera
Pra florir os campos,florescendo a Terra,
Numa explosão de cores que tua dança encerra.
Faze de tua arte uma suave prece
Capaz de enternecer os corações de pedra
Faze tua música soar tão alto
Calando assim os estopins da guerra!!!
Mostra ao Homem que o teu bailado
Expressa a vida nesse simples ato...
Onde o amor é tudo,onde o amor é nato.
Que em teus saltos ponhas tua garra
Seguindo sempre a luz de teu clarão,
Quebrando muros para unir os povos
Num universo único,onde se dêem as mãos.
Abre tua alma,no esplendor da dança...
Não desistas nunca e verás,enfim,
Bailar no campo,doce e cálida esperança,
Em meio às flores de um lindo jardim...